Museu Ghibli

Nosso penúltimo dia em Toquio, muita tristeza no coração. Saí com Wendel para revelar meus filmes. Havia inclusive filmes de nossa viagem ao Peru. Em seguida prosseguiríamos ao museu do estúdio Ghibli.

Era um dos momentos mais esperados da viagem, já havíamos adquirido os ingressos no começo da viagem, receando a falta para a data planejada, pois se esgotam rápido e há limite de ingressos por dia. Compramos em uma maquina automática na loja de conveniência Lawson. 

O museu era num bairro mais distante do centro, próximo a um grande parque, Inokashira Park, estava belo, embora seco, com muitas folhas ao chão, mas cheio de pássaros marrons que pareciam rolinhas, porém muito grandes em relação às brasileiras. Pegaríamos um ônibus logo na saída do metrô, mas não conseguimos encontrar informação. Perguntamos a um policial ele nos disse que poderíamos ir caminhando, foi uma longa caminhada, mas chegamos lá tranquilos. O ingresso foi trocado por um tíquete que era um pequeno recorte de filme cinematográfico de alguma obra do estúdio, com ele entraríamos em uma sessão para assistir o trecho de uma animação que eu não fazia ideia do nome.

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Tíquete para assistir ao filme
Tíquete para assistir ao filme
Entramos na sala, era bem agradável, haviam janelas que logo se fecharam e tudo ficou um breu. A animação era bela e só pesquisando descobri o nome: Hoshi wo katta hi. Não entendemos nada, porque era tudo em japonês, ainda assim foi belo.

O museu era grande e estava bastante cheio, a maioria japoneses, não somos muito conhecedores das animações vimos apenas , Chihiro, Meu vizinho Totoro, O castelo animado e Ponyo. 

Para nós dois, ao andar no museu, tudo remetia a Totoro, na lojinha nada nos interessou muito, comprei uns marca livros, uns postais e chaveiros de souvenir. Talvez não sejamos tão fans. 
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Marca livro

Andamos pra lá e pra cá, a área do museu é grande, há algumas peças que remetem ao filme com grandes efeitos visuais, uma escada espiral que leva ao terceiro andar, muitos sketches, recriações de escritórios do Miyazaki, com livros e obras de arte que o inspiraram, um ônibus gato só para crianças, no geral vale muito à pena, mesmo se você tenha assistido só uns poucos filmes como assistimos. Comemos um cachorro quente. Tiramos fotos na área externa, na interna era proibido. Eu havia comprado uma câmera instantânea preto e branco, só pra treinar meu olhar com este tipo de filme.

No telhado do museu
No telhado do museu
Senhora com seu grupo
Senhora com seu grupo
Escada externa
Escada externa
Escada externa
Escada externa
Na saída do museu
Na saída do museu
Tomamos o ônibus até a estação Mitaka, como estavamos famintos procuramos logo restaurantes, e isto não falta no Japão. Dividimo-nos em dois grupos, uns foram comer comida japonesa e outros italiana. Claro que eu comi japonesa. De la fui às lojas e terminamos o dia no albergue mesmo.

Karaokê

Eu me sentindo estrela
Eu me sentindo estrela

Já com todos reunidos. Um grupo de 7 pessoas, brasileiros, paraibanos de sangue ou coração. Chegou o momento do karaokê. Peregrinamos em Akihabara para encontrar o local onde os outros participantes do grupo haviam visto no dia anterior. Era um prédio próximo à estação de trem JR. Pagamos 4000 Ienes por pessoa para passarmos 2 horas cantando e bebendo à vontade todos os drinks do cardápio. Cantamos de tudo, até mesmo a clássica do Kaoma, chorando se foi, Toxic da Britney, e nossa favorita Total Eclipse of The Heart. Só não tinha o famoso pagode japonês do “lixo maravilhoso“. Bebi drinks que não conhecia e nem lembro mais o nome, depois de tantos drinks nem sei como lembro de alguma coisa. Nos vestimos com fantasias que haviam lá e certamente nos divertimos muito.

Todxs cantando
Todxs cantando
Ao irmos de volta para o albergue estávamos muito felizes de bebida, foi a única vez que saímos da linha, falamos alto, rimos, estávamos bem brasileiros.
Dormi profundamente no albergue.