Chichén Itzá

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Milhares de pessoas de todo o mundo para lá e para cá. Ambulantes vendendo chapéus (realmente necessário), artesanato e se oferecendo de guia (contrate-os). Muito sol, muito calor. Os maias viviam em um paraíso. Me perguntaram: e aí, sentiu a energia? Senti sim, senti a energia do turismo.

Você se transporta a muitos anos atrás, a um reino de curiosidades e fatos inexplicados, se questiona sobre a ganância europeia naquele tempo (e hoje também). Construíram um continente, destruíram pessoas. A velha lógica que para manter riquezas se acabam com as pessoas. E todos acham que vão ficar ricos, quando só comem sobras.

Lima

Gosto muito de Lima e não sei explicar porque. Não é uma cidade moderna e rica, nem super badalada, mas sempre me senti muito bem em estar por lá.

Rapidíssimo se pode conhecer a cidade. O pouco tempo que fiquei me levou a ótimos lugares.

scan0032 Miraflores –  Parque del Amor
A hospedagem é certamente perfeita no bairro de Miraflores. Local com acesso a tudo que se necessita, bem estruturado e cuidado. Cheio de parques, pessoas praticando esportes ou passeando com seus cachorros. Local de lanchonetes, restaurantes e baladas. É uma Lima rica. Hospedei-me no Kaclla, há muitos outros lugares, gostei deste pois me senti à vontade. No local há um cachorro sem pelo peruano. Pra quem não gosta de animal, melhor fazer outra escolha.

scan0016Cãozinho do Kaclla

Em Miraflores é obrigatória caminhada até o parque del amor é um passeio até o farol. Se tiver uma grana e coragem pode fazer o passeio de paraquedas. Recomendo muito, embora eu não tenha feito.

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Dali pega-se um táxi, combinando sempre o preço com o taxista antes de entrar no carro. Dependendo do local e número de pessoas o preço varia. Os taxistas em geral foram legais e foi fácil de combinar preços. Se te percebem como turista cobrarão caro, com certeza.
Passeamos pelo centro histórico. Olhamos à praça de armas, os prédios governamentais. Olhamos souvenirs, aqui bem caros. Mais tarde tomamos um ônibus de turismo que nos levou ao cerro San Cristóbal. Falarei dele em outro post.

IMG_1232Panorâmica do centro de Lima

Preto e Branco 35mm em Colonia del Sacramento

Munido com minha Pentax K1000, fiel companheira, desci na terminal de buses da cidade de Colónia del Sacramento e iniciei minha experiência fotográfica do dia.

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Uma das primeiras visões foram as ruas quietas, quase desertas, com suas árvores sem folhas, bem iluminadas por um sol de inverno.

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Ao pensar em Uruguai, me vem à cabeça um país livre ideologicamente, à frente no mundo.  Este quadro em frente a um estabelecimento comercial me chamou a atenção, além disso gostei da sombra no momento e pensei que faria uma foto legal.

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Mais adiante na parte mais histórica encontro cafés e restaurantes no meio da rua mesmo.

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Aí, de repente uma máquina de costura te serve de mesa de bar.

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A famosa Galeria de los suspiros. Sua parede rosada aparece pálida em preto e branco.

Farol

De repente o farol

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As ruínas de uma antiga construção e o firme  farol, ponto de visita. É possível subir e admirar a cidade do alto.

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Carros antigos são, certamente, uma grande atração da cidade que realmente parece ter parado no tempo.

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Finalmente o rio, embora não se possa perdê-lo de vista na visita pela cidade.

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Barcos atracados

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A caminhada terminou à beira do rio, onde desci, me aventurei sobre as pedras para poder tocar em suas águas. Fazia frio com sol,  a água gelada e aparentemente limpa. O céu levemente nublado e as águas turvas aumentavam a sensação de cinza neste horário, tornando o rio realmente prata.

 

Colonia del Sacramento – Bate e Volta

Colonia é passagem obrigatória quando se visita o Uruguai. Fundada por portugueses logo passou para o domínio espanhol, com história marcante vale muitíssimo à pena visitá-la e perceber na arquitetura como a história continua presente no local.

Desde Tres Cruces peguei o ônibus para Colonia em uma viagem de cerca de 2 horas. Na chegada fui caminhando até o centro histórico da pequena cidade. Armado com meu celular e câmera analógica fui tirando fotos e apreciando a vista.

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Entrada do antigo forte

A cidade é bem pequena e muito charmosa. Muito bela e atraente. As ruas de pedras remontam ao longo passado, e é bem preservado.

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Galeria de los suspiros

A famosa Galeria de los suspiros atrai muita gente para tirar fotos,  a entrada é livre e há exposição de artes dentro.

Muita gente lembra de Paraty quando visita Colónia, mas na minha opinião são bem diferentes. Talvez o que lembre é o ar colonial, e estar à beira d’água.

Logo após a entrada do forte, se vê a galeria de los suspiros. de longe se avista este farol, por 20 pesos (se não me engano) é possível subir pra ver a cidade. Fiquei com preguiça de subir as escadas e fiquei só embaixo ouvindo os brasileiros pra lá e pra cá.IMG_9735

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Famoso farol

Andando mais um pouco cheguei à beira do rio da Prata, passei tanto tempo na cidade que quase cheguei ao por do sol, mas demorou muito e resolvi não esperar.

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Vista à beira do rio da Prata

Encontrei um pier e de lá se vê o rio e outras áreas da cidade. Pode-se sentar e passar um tempinho ali bem tranquilo no clima de inverno como o que estava no dia.

 

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Chivito com Paso de los toros

Comi um chivito com um refrigerante local de pomelo, que sempre adorei. Quase morri com o sanduíche, pois era muita comida.

Tirei algumas fotos, rodei pela cidade, me encantei com suas ruas, arquitetura e gente. Vale muito à pena a visita.

Montevidéu em preto e branco 35 mm parte II 

Continuando com minhas fotos analógicas em preto e branco por Montevidéu:

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Caminhando pela Rambla à beira do rio da Prata
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Até hoje estou curioso para saber o que significa esse conjunto de torres de pedras
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A famosa fonte dos cadeados e uma transeunte uruguaia em seu fone contemplando o emaranhado de metais e o movimento da água.
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Tentando dar mais poesia ao emaranhado de metal.
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Uma longa caminhada me levou a este local repleto de pescadores, logo ao lado do porto.
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Parada para o almoço. Baby beef com batatas. Peça sempre bem passado.
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Depois que tirei esta foto, o dono do caminhão me olhou feio. Fingi nem perceber.
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Farol em Punta Carretas. O céu estava bem azul.
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Passeando de bike. Alguma luz entrou na câmera e deu este efeito.
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Milton sub exposta no hostel.

Muito bom registrar e relembrar os locais, o que vi e vivenciei, fotografar sem fotômetro, tentando fazer uma média entre velocidade e abertura numa iluminação que eu não estava acostumado, já que era inverno, e o sol – óbvio – brilha diferente de João Pessoa. No fim, o massa é após revelar constatar o resultado, não só de tirar a foto, mas de processar o filme com as próprias mãos sem muita prática. Só posso agradecer os envolvidos.

Montevidéu em preto e branco 35 milímetros

Há pouco mais de um ano fui apresentado à fotografia analógica, aquela de antigamente com filmes…trabalhosa. Você nunca sabia se a foto tava legal ou não, era sempre uma surpresa (muitas vezes não muito boa) na hora de revelar.

O mundo se tornou moderno e o massa da vez é o vintage – não que eu o seja realmente. Comecei a curtir este tipo de fotografia sem nenhuma explicação específica, apenas por prazer (e pra ser diferente talvez).

Nunca achei que tivesse um olho fotográfico muito bom, de tirar foto capa de Vogue ou de National Geographic, mas fui lendo, vendo vídeos, tutoriais, observando fotos e tentando aprender um pouco. Apesar de que o legal mesmo, na minha opinião hoje, é registrar o seu momento, testar e gostar.

Aqui vai um pouco do que fiz em preto e branco, num filme 35mm, ISO 100 feito para raio x chamado Cinerad segundo meu fornecedor de filmes aqui em João Pessoa. E a câmera foi uma Pentax K1000, fotômetro quebrado, lente cinquentinha. Todas as fotos foram reveladas manualmente e escaneadas por mim mesmo.

Ah, acho que se clicar na foto ela fica grande!

No primeiro dia já fui fotografando galhos e o céu, na esperança de um bom contraste.
No primeiro dia já fui fotografando galhos e o céu, na esperança de um bom contraste.

As ruas agradavam. Um clima frio, céu azul claro, cidade com cara antiga.
As ruas agradavam. Um clima frio, céu azul claro, cidade com cara antiga.

Dizia no letreiro, pasaje de los erechos humanos. Algo que creio e desejo trabalhar a favor.
Dizia no letreiro, pasaje de los derechos humanos. Algo que creio e desejo trabalhar a favor.

Uma caminhada até o prédio mais conhecido da cidade. Tentando fazer com que a copa dos coqueiros formassem linhas em direção ao monumento.
Uma caminhada até o prédio mais conhecido da cidade. Tentando fazer com que a copa dos coqueiros formassem linhas em direção ao monumento.

O patrono do Uruguai, Artigas. Só notei o pássaro após a revelação.
O patrono do Uruguai, Artigas. Só notei o pássaro voando após a revelação.

Montevidéu é cheia de grafites. Esse estava imponente no centro antigo, bem iluminado pelo sol.
Montevidéu é cheia de grafites. Esse estava imponente no centro antigo, bem iluminado pelo sol.

Mais grafite, logo em frente ao hostel que fiquei.
Mais grafite, logo em frente ao hostel que fiquei.
Futuramente faço um segundo post com outras fotos

Escolhi o preto e branco pela facilidade no processamento, e para testar meu olhar com estas cores, sombras, contrastes, movimentos, etc. Ainda estou no processo, certamente aos poucos desenvolverei melhor a técnica.

Em casa gosto de rever o trabalho, e lembrar dos fatos. Já que me esqueço facilmente das coisas, me deparo com certas surpresas, rememorando fatos. Muito legal!

Ukelele Hostel Montevidéu 

Procurar hostel nem sempre é fácil. Pela internet, apesar de muita informação o final pode ser uma surpresa. Difícil combinar conforto X preço X localização. Reservei um pouco em cima da hora, mas peguei este que dos disponíveis parecia o melhor.

O Ukelele tinha um clima agradável, era um casarão antigo, limpo e arrumado. Claro que quartos nem sempre são um exemplo de limpeza, os hóspedes bangunçam muito, portanto é típico de hostel não ter limpeza impecável.

Haviam, se não me engano 4 banheiros, um deles era o melhor e ficava no primeiro andar. O chuveiro era sempre quente. 

Meu quarto era o último de cima, ficava ao lado da chaminé e de vez em quando o cheiro de fumaça entrava. No térreo havia uma sala de música com lareira, ótimo para relaxar e interagir. Havia um piano e outros instrumentos musicais. De vez em quando um sentava e tocava alguma obra clássica. Eu não sei nada de música só fazia apreciar.

Havia uma sala de TV, boa pra cochilar e carregar o cel. Ao lado um mini bar. 

Do lado de fora uma piscina, plantas e lenha para a lareira. Achei divertido pega-las e jogar no fogo. Ali também era a área de fumantes, para qualquer tipo de fumo.

A cozinha limpa e organizada, o café da manhã simples, mas uma salvação pela manhã. Muita gente se queixa de café da manhã de hostel por sua simplicidade, infelizmente na maioria destas hospedagens é isso mesmo, café, pão, margarina, o resto é prêmio.

A localização também foi boa, só está a algumas quadras da 18 de Julio, bairro tranquilo. 

O staff foi solicito e atencioso demais. Muito simpáticos. Certamente voltaria. Mas o melhor de tudo era Milton, uma gata preta novinha e espevitada que entrava dentro dos baús abaixo das camas e dava trabalho pra sair. Fazer-lhe carinho, só quando ela quisesse, do contrário levava um arranhão. Muito fofa. Apesar do nome masculino, era realmente fêmea, os donos só perceberam depois e resolveram deixar o mesmo nome. Achei moderno!

De bici em Montevidéu 

Como de costume pelas cidades que visito, aluguei uma bicicleta para conhecer melhor alguns locais e sentir a cidade mais de perto.

Como nada estava barato em MVD, o aluguel saiu por 500 pesos uruguaios, eu ainda estava sem ideia de quanto isto valia, eram cerca de R$ 50. 

Comecei pelo próprio bairro que estava (Barrio Sur) e desci para a praia ou melhor para a Rambla. Não havia ciclofaixa, mas os carros me respeitavam bem, davam a vez e mantinham distância.

  Playa Ramirez

 A calçada pela Rambla era ampla, pedalei sem preocupações. Fui até o parque Rodó, com seu belo lago e relativa arquitetura atraente. Vi pessoas passeando com seus cães. Tirei umas fotos e parti. 

Continuei beirando o rio da Prata até o farol de Punta Carreras. Encontrava-se distante da avenida e se não estivesse eu numa bike, jamais teria caminhado até lá. Experimentei um pouco da paz e paisagem. Observei os pescadores e admirei a cidade.

  Pausa na Rambla Presidenre Wilson para descansar e tirar umas fotos. O monumento me intrigou, não sei o que é. Poderia ser indígena, mas como o Uruguai dizimou a população nativa, não creio que  o seja.
  Faro de Punta Carretas 

Segui até Pocitos, outra localidade de Montevidéu, mais chique e moderna, lá é onde se encontra o letreiro colorido com o nome da cidade. Estava morto de fome, mas não encontrei local para prender a bicicleta. Então continuei pela avenida Brasil, pois queria chegar ao estádio Centenário, palco da primeira Copa do Mundo. Não que eu seja fã, mas quis conhecer. 

Tive dificuldade para chegar até lá pois o caminho era uma ladeira e me perdi nas entradas e saídas, além de que havia muito movimento de veículos . Chegando ao local, dei uma volta e parei para descansar. O estádio não tem nada de mais, porém o ambiente é gostoso e ainda havia um monumento legal sobre imigração.

Encontrei um restaurante legalzinho, bem local, prendi a bike numa barra de metal e fui almoçar. 

Finalmente foi uma refeição menos cara, 180 pesos e bem farta.

  Esperando o rango

Ainda havia muito mais a ser visto, porém estava me cansando demais, minhas pernas estavam doendo. Pedalei pelos bairros, fui até o centro e próximo ao por do sol devolvi a bike. 

Walking Tour Montevideo

Assim que deixei as malas no hostel segui para a Plaza Independencia para encontrar o grupo do passeio.

Parei em um café, pois ainda daria tempo, comi duas medias lunas, una tostada e um cortado. Me saiu 190 pesos, estava confuso com conversões, achei que era barato, mas logo me dei conta que eram cerca de 20 reais. Nunca no Brasil eu gastaria tal valor.

Caminhei e fui apreciando a cidade. Arquitetura de prédios baixos e cinzas, estilo europeu que lembra Buenos Aires, Madrid e levemente Paris, mostrando que em algum momento a cidade já ostentou riquezas. 

O passeio, como Walking Tours costumam ser, foi extremamente enriquecedor. Recomendo muitíssimo encontrar a galera na Plaza Independencia às 11:00 para o passeio

Nos mostraram os principais pontos e suas curiosidades. O prédio da divina comédia, o palácio presidencial, monumento a Artigas, patrono da independência do país.

  

Monumento à Artigas e Palavio Salvo ao fundo 

Logo seguimos ao Portão de entrada da cidade velha. Fomos ao Teatro Solís, à Rambla que é a orla do rio da Prata, visitamos a catedral, praças e prédios de valor histórico. Conhecemos as teorias para o nome da cidade, falamos de crise, Mujica, legalização da maconha, governo socialista e na transformação do Uruguai nos últimos tempos, com muita sorte acompanhado de um mate uruguaio preparado por um hermano argentino que nos acompanhava. 

Terminamos no mercado, onde entregamos nossa gorjeta à guia. Deixei 200 pesos, poderia ter deixado mais, porém estava sem noção de valores ainda. 

Não estava a fim de comer por ali, precisava fazer o cambio. Tentei fazer algumas amizades, mas estava um pouco cansado e desinteressado no momento. 

   
A entrada para a cidade antiga

 
Chafariz da praça da catedral. O Wi-Fi é grátis em todas as praças da cidade. Chora jampa digital!

Foi certamente um passeio delicioso. Gosto sempre deste contato com pessoas locais que te ensinem sobre o lugar. No futuro aproveitarei mais do couch surfing e enriquecer minha experiência. 

Uruguai 

Cheguei à Montevidéu numa manhã de terça feira, estava frio. Cheguei muito cedo e aproveitando que estava apenas com uma maleta de mão, resolvi ir à pé do terminal Tres Cruces até o hostel. O checkin seria apenas à tarde, eram 8 da manhã e a caminhada tomaria cerca de 30 minutos. Fiz o trajeto no Google maps (bendita tecnologia) e segui caminhando. 

Cheguei logo à avenida 18 de Julio, um eixo principal do centro. Enquanto seguia vi lojas se abrindo e as pessoas indo para o trabalho. Logo notei que, se não todos, mas 99,9% das pessoas carregavam consigo uma garrafa térmica e uma pequena cuia para o mate. A versão uruguaia do chimarrão. Por todos os lados, em qualquer local as pessoas caminhavam com estes acessórios. 

A arquitetura me lembrou Buenos Aires. Felizmente tudo era plano, embora o caminho fosse mais em descida. Notei que as ruas eram arborizadas, porém as árvores estavam secas devido ao inverno, e todas pareciam ser bordos (ou plátanos, ou maple).

Não tive medo de assalto, como estamos condicionados ao caminharmos em cidades no Brasil. 

Em cerca de 40 minutos cheguei ao hostel que se localizava no Barrio Sur. Ukelele Hostel. Fui muito bem recepcionado pelo atendente, o qual me mostrou todo o espaço do local, deu todas as instruções e foi muito amigável. Diferente da experiência que tive em POA. Deixei minha mala lá, peguei minha mochila, a câmera e os filmes e fui para o walking tour.

  Sala de música do Ukelelê Hostel, na cadeira estava Milton, a gata mascote do local