De bici em Montevidéu 

Como de costume pelas cidades que visito, aluguei uma bicicleta para conhecer melhor alguns locais e sentir a cidade mais de perto.

Como nada estava barato em MVD, o aluguel saiu por 500 pesos uruguaios, eu ainda estava sem ideia de quanto isto valia, eram cerca de R$ 50. 

Comecei pelo próprio bairro que estava (Barrio Sur) e desci para a praia ou melhor para a Rambla. Não havia ciclofaixa, mas os carros me respeitavam bem, davam a vez e mantinham distância.

  Playa Ramirez

 A calçada pela Rambla era ampla, pedalei sem preocupações. Fui até o parque Rodó, com seu belo lago e relativa arquitetura atraente. Vi pessoas passeando com seus cães. Tirei umas fotos e parti. 

Continuei beirando o rio da Prata até o farol de Punta Carreras. Encontrava-se distante da avenida e se não estivesse eu numa bike, jamais teria caminhado até lá. Experimentei um pouco da paz e paisagem. Observei os pescadores e admirei a cidade.

  Pausa na Rambla Presidenre Wilson para descansar e tirar umas fotos. O monumento me intrigou, não sei o que é. Poderia ser indígena, mas como o Uruguai dizimou a população nativa, não creio que  o seja.
  Faro de Punta Carretas 

Segui até Pocitos, outra localidade de Montevidéu, mais chique e moderna, lá é onde se encontra o letreiro colorido com o nome da cidade. Estava morto de fome, mas não encontrei local para prender a bicicleta. Então continuei pela avenida Brasil, pois queria chegar ao estádio Centenário, palco da primeira Copa do Mundo. Não que eu seja fã, mas quis conhecer. 

Tive dificuldade para chegar até lá pois o caminho era uma ladeira e me perdi nas entradas e saídas, além de que havia muito movimento de veículos . Chegando ao local, dei uma volta e parei para descansar. O estádio não tem nada de mais, porém o ambiente é gostoso e ainda havia um monumento legal sobre imigração.

Encontrei um restaurante legalzinho, bem local, prendi a bike numa barra de metal e fui almoçar. 

Finalmente foi uma refeição menos cara, 180 pesos e bem farta.

  Esperando o rango

Ainda havia muito mais a ser visto, porém estava me cansando demais, minhas pernas estavam doendo. Pedalei pelos bairros, fui até o centro e próximo ao por do sol devolvi a bike. 

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