Assim que deixei as malas no hostel segui para a Plaza Independencia para encontrar o grupo do passeio.
Parei em um café, pois ainda daria tempo, comi duas medias lunas, una tostada e um cortado. Me saiu 190 pesos, estava confuso com conversões, achei que era barato, mas logo me dei conta que eram cerca de 20 reais. Nunca no Brasil eu gastaria tal valor.
Caminhei e fui apreciando a cidade. Arquitetura de prédios baixos e cinzas, estilo europeu que lembra Buenos Aires, Madrid e levemente Paris, mostrando que em algum momento a cidade já ostentou riquezas.
O passeio, como Walking Tours costumam ser, foi extremamente enriquecedor. Recomendo muitíssimo encontrar a galera na Plaza Independencia às 11:00 para o passeio.
Nos mostraram os principais pontos e suas curiosidades. O prédio da divina comédia, o palácio presidencial, monumento a Artigas, patrono da independência do país.
Monumento à Artigas e Palavio Salvo ao fundo
Logo seguimos ao Portão de entrada da cidade velha. Fomos ao Teatro Solís, à Rambla que é a orla do rio da Prata, visitamos a catedral, praças e prédios de valor histórico. Conhecemos as teorias para o nome da cidade, falamos de crise, Mujica, legalização da maconha, governo socialista e na transformação do Uruguai nos últimos tempos, com muita sorte acompanhado de um mate uruguaio preparado por um hermano argentino que nos acompanhava.
Terminamos no mercado, onde entregamos nossa gorjeta à guia. Deixei 200 pesos, poderia ter deixado mais, porém estava sem noção de valores ainda.
Não estava a fim de comer por ali, precisava fazer o cambio. Tentei fazer algumas amizades, mas estava um pouco cansado e desinteressado no momento.
A entrada para a cidade antiga
Chafariz da praça da catedral. O Wi-Fi é grátis em todas as praças da cidade. Chora jampa digital!
Foi certamente um passeio delicioso. Gosto sempre deste contato com pessoas locais que te ensinem sobre o lugar. No futuro aproveitarei mais do couch surfing e enriquecer minha experiência.