Uruguai 

Cheguei à Montevidéu numa manhã de terça feira, estava frio. Cheguei muito cedo e aproveitando que estava apenas com uma maleta de mão, resolvi ir à pé do terminal Tres Cruces até o hostel. O checkin seria apenas à tarde, eram 8 da manhã e a caminhada tomaria cerca de 30 minutos. Fiz o trajeto no Google maps (bendita tecnologia) e segui caminhando. 

Cheguei logo à avenida 18 de Julio, um eixo principal do centro. Enquanto seguia vi lojas se abrindo e as pessoas indo para o trabalho. Logo notei que, se não todos, mas 99,9% das pessoas carregavam consigo uma garrafa térmica e uma pequena cuia para o mate. A versão uruguaia do chimarrão. Por todos os lados, em qualquer local as pessoas caminhavam com estes acessórios. 

A arquitetura me lembrou Buenos Aires. Felizmente tudo era plano, embora o caminho fosse mais em descida. Notei que as ruas eram arborizadas, porém as árvores estavam secas devido ao inverno, e todas pareciam ser bordos (ou plátanos, ou maple).

Não tive medo de assalto, como estamos condicionados ao caminharmos em cidades no Brasil. 

Em cerca de 40 minutos cheguei ao hostel que se localizava no Barrio Sur. Ukelele Hostel. Fui muito bem recepcionado pelo atendente, o qual me mostrou todo o espaço do local, deu todas as instruções e foi muito amigável. Diferente da experiência que tive em POA. Deixei minha mala lá, peguei minha mochila, a câmera e os filmes e fui para o walking tour.

  Sala de música do Ukelelê Hostel, na cadeira estava Milton, a gata mascote do local

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