Floresta de Bambu

Do templo de ouro em Quioto, fomos conhecer a floresta de bambus, Arashyiama. Não sabíamos que ônibus pegar mais uma vez e fomos pra uma estação de trem onde seria possível usar nosso JRPASS. Os trens realmente são uma prioridade para locomoção no Japão, estão em todas as cidades e vão para todos os lados.
Após a estação, não foi difícil achar o local, uma horda de turistas seguia na mesma direção, alguns paravam pelos templos no caminho, nós seguimos direto para o parque.

O início da floresta
O início da floresta

Desde a entrada não havia nada muito emocionante, mas sim havia muitos bambus. Tivemos logo a impressão de que a floresta era mais bonita nas fotos que vimos anteriormente do que ali de corpo e alma presentes. Tiramos fotos e caminhamos tentando achar o melhor local (e menos cheio) para uma foto legal. Não estava dando! Para todos os lados estava cheio de gente, eu estava com dificuldade de fotometrar, estávamos sem paciência para retratos, e a paisagem parece que nunca ficaria como esperávamos.
Encontramos um cemitério no meio do caminho, havia uma placa proibindo a passagem, mas fiz “a brasileira” e subi uma pontezinha de acesso para admirar a paisagem. Era um trilho de trem abaixo e esperei um passar.
Voltei pro caminho do bambu e finalmente encontramos uma paisagem que nos agradou. Os bambus eram retos e mais organizados, o local mais escuro com um leve contraste do verde escuro das plantas e uma ladeirinha nos permitia alguns segundos de solidão para as fotos.

Uma vista melhor do bambuzal
Uma vista melhor do bambuzal, no alto o pintor de quem compramos o quadro
Una árvore interessante, com cara de gente
Una árvore interessante, com cara de gente

Foi um pouco difícil e nenhuma virou obra de arte. Mas encontramos um pintor que havia acabado de terminar uma pintura do próprio local, vendia o quadro a ¥3000, Wendel não hesitou e comprou.
Resolvemos tomar um caminho diferente pra voltar pro metrô. Fiquei meio desconfiado porque sei que essas coisas não dão muito certo quando você já andou muito, está cansado, com frio, fome e ainda não sabe como voltar pro local de origem, mas mesmo assim fomos explorar o bairro japonês.
Encontramos uma placa com o nome de um templo que gostaria visitar, Adashino Nenbutsuji. Ficava a 20 minutos de onde estávamos. Partiu! A maior atração deste templo, além da gratuidade, eram as diversas imagens de buda espalhadas pelo local. O bairro era muito lindo, claramente de alta classe social, casas mais modernas, carros mais caros, a aparência de toda a área era diferente. Começou a esfriar e ameaçou chover. Apertamos o passo, encontramos o templo, m

Cenário do bairro japonês nos entornos da floresta de bambu
Cenário do bairro japonês nos entornos da floresta de bambu

as já estava fechado. Eram quase 17:00. Não vi os budinhas, mas valeu a pena ver o bairro. Pegamos o ônibus e voltamos à cidade. Enfrentamos muito trânsito e entendemos como é bom andar de trem.

Trens para todos os lados
Trens para todos os lados

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