Jet Leg

Uma das coisas mais sofridas nesta viagem tem sido o jet leg. Desembarcamos às 15hs, mas no nosso relógio biológico eram 3 da manhã, em Tóquio só conseguimos nos acomodar às 20 hs, logo em seguida saímos para jantar e por volta das 23hs dormimos imaginando um ótimo descanso para acordar somente na hora que o corpo se sentisse bem. Acordamos 4 da manhã e o corpo dizia: não quero dormir, e então o que fizemos? Nos levantamos, tomamos café e partimos pra conhecer a cidade. 8 da manhã e um sono terrível chega, e fica até a noite, pois não me permiti dormir.
Ainda nos EUA me recomendaram um tal de melatonin, não é vendido no Brasil, mas seria tiro e queda pra jet leg, já que apesar de não dar sono, faz relaxar muito durante o sono. Acho que uma passiflora faria o mesmo efeito. Não tomei nada, estou indo na raça e coragem, não recomendo, já que hoje é noite de ano novo, estou com meus amigos e estamos todos simplesmente acabados pra curtir a noitada.

Japão, aqui estou!

Depois de voar 14 horas entre Nova York e Narita, enfim cheguei. Pensei que morreria no avião nessas longas horas, que teria um ataque de pânico, ficaria sem ar, entediado, sei lá. Felizmente foi muito tranquilo. A melhor coisa foi ver o ártico lá de cima. Muita gente me perguntava se o avião iria para leste ou oeste do planeta, pra mim iria sentido oeste. Até que foi, só que subimos e descemos. Achei fantástico ver a geleira lá de cima. Sempre quis conhecer a Antártica e agora conheço o ártico.

/home/wpcom/public_html/wp-content/blogs.dir/aef/81195716/files/2014/12/img_7615.jpgO ártico

Chegando a outro pais sempre tenho receio do que acontecerá no controle da imigração. Aqui no Japão foi tranquilo de mais. O atendente pega seu passaporte, um aparelho já lhe mostra instruções do que fazer em português, como colocar digitais e postar pra foto. Simples e rápido, sem aquelas tensões norte americanas e europeias. Em seguida segue-se para as malas. Nada de gente amontoada com carrinhos em cima da esteira, há uma linha divisória limitando carrinhos, cada um então, calmamente pega suas malas e vai embora.

Antes de sair definitivamente do aeroporto, ainda é necessário trocar a grana. Alguns amigos já compraram Ienes no Brasil, eu comprei dólares, pois achei mais vantajoso, e na verdade foi. Dólar sempre tem variação maior e traz um certo lucro na hora de trocar. Fiz tudo isso em Narita mesmo.

Comprei o ticket do trem, Keisei line, e cheguei à Ueno para o merecido descanso pós longa viagem.

Natal em Nova York

Quando criança um dos meus filmes favoritos era Esqueçeram de Mim. Assistia aos dois primeiros da série muito frequentemente, quem já os viu sabe que o segundo é em Nova York e no filme, Kevin se hospeda sozinho em um luxuoso hotel durante o Natal. Ora, quem é criança certamente se fascina com as belas imagens de natal, com toda a fantasia envolta para esta data que só os filmes de Hollywood sabem fazer. Enfim, quis ver o natal nesta cidade e aqui estou por 4 rápidos dias.

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Aprendendo Japonês

Logo de início, ao planejar a viagem e comprar a passagem, me perguntei:

como vou entender alguma coisa no Japão? Não sei nada de japonês a não ser arigatô e saionará.” Então me recomendaram um ótimo aplicativo chamado Memrise. Baixei e comecei a usar de cara, não podia perder tempo.
Foi trabalhoso memorizar escrita, palavras, partículas e frases, me custou tempo dentro de uma vida corrida e cheia de planos. Já consigo ler alguma coisa, ainda como uma criança primária, vagarosamente. Não leio em todos os alfabetos, consigo bem com hiragana, mas com katakana vou mais devagar e kanji, sei quase nada. Mas o aplicativo ajuda muito, inclusive com Kanji. Além do app, já possuía um livro em casa, fFirst steps in Japanese que comprei num bazar aqui na cidade, e deu um outro gás no meu aprendizado. O livro não é lá essas coisas todas em termos de abordagem, mas com tanta tecnologia não é muito difícil ser autodidata.
Certamente o aprendizado do japonês toma anos de estudo, já que é uma língua complexa e com estruturas gramaticais tão diferentes do nosso português e das línguas ocidentais, mas estou confiante que para esta viagem sei mais que arigatô e saionará, que de fato são arigatou e saiounará.

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Roteiro no Japão

Aqui estou com mais informações sobre nossa viagem.

Teremos cerca de 20 dias pelo Japão e gostaríamos de conhecer o máximo neste curto tempo, a princípio pensamos em ir de sul a norte do país, mas deixaria tudo muito corrido e não teríamos a mesma experiência de sentir o local onde estamos, ao invés de apenas corrermos para ver pontos turísticos que muitas vezes nem vale tanta pena assim.

Assistimos muitos vídeos na internet, o programa O mundo segundo os brasileiros nos ajudou bastante, encontramos até um de portugueses em Osaka, muito mais completo que o de brasileiros em Tóquio. Pegamos dicas ótimas também com uns vídeos de um cara mexicano chamado Alan X el mundo, muito legal na minha opinião. Pesquisamos muito, e lemos tanto na internet como em guias de viagem, e esperamos que a experiência seja muito válida.

Segue então um resumo de nosso roteiro:

  • Dia 01 a 05 – Tóquio
  • Dia 05 a 08 – Fukuoka
  • Dia 08 a 10 – Hiroshima
  • Dia 10 a 12 – Osaka
  • Dia 12 e 13 – noite em Koyasan
  • Dia 13 a 16 – Kyoto + Nara
  • Dia 16 a e 17 – noite em Ainokura
  • Dia 18 – Nagano
  • Dia 19 e 20 – Tóquio e volta ao Brasil

Dentro de cada localidade, traçamos um roteiro do que ver, alguns obrigatórios, outros dentro das possibilidades. Esperamos usar muita bicicleta pra nos locomovermos mais facilmente. Além de que a locomoção entre as cidades será realizada através de trem bala, já que compramos o JR Pass.

Abraços a todos! (Y)

Partiu Japão

Desde a infância possuía um fascínio pelo Japão, terra distante e tão desenvolvida tecnologicamente, com seus seriados de heróis que permaneceram por muito tempo na TV. Pensava que um dia poderia conhecer esse país. Hoje percebo que desde sempre tive o desejo de viajar e conhecer o mundo. E lá vamos nós. Juntei-me a um grupo de amigos e decidimos partir do extremo oriente das Américas para o extremo oriente do mundo.

A jornada começa com a compra da passagem. O melhor preço na época era com a United Airlines, saindo da minha própria cidade, João Pessoa, com uma parada de alguns dias em Nova Iorque para curtir o natal. Já possuía o visto pros EUA, mas ainda não o do Japão, fomos então ao Recife. O consulado era simples, com uma atendente calma e paciente, muito atenciosa que nos ajudou bastante com todo o processo burocrático do serviço. O visto deve ser tirado com pelo menos 3 meses de antecedência da data de saída da visita ao Japão, já que este é o prazo de validade do mesmo. Não foi um processo tão simples, mas certamente menos estressante que o de outros consulados.

Com o visto na mão tudo se torna mais seguro e tranquilo, temos a certeza de que viajaremos. Próximo passo, comprar o JR pass, que dá o direito de utilizarmos os trens desta companhia para viajar o país inteiro, com a duração de dias que escolhermos, podendo ser de 7, 14, ou 21 dias, valendo lembrar que o passe só pode ser comprado fora do Japão, e é entregue em seu endereço no prazo de 6 dias. De acordo com o que pesquisamos, o passe vale a pena se você for viajar bastante pelo país, como é nosso caso. Em breve postarei nosso roteiro.

Para a estadia, já que vamos em “low budget”, reservamos hospedagem através do Airbnb, hostelworld, e para tornar a experiência mais significativas reservamos hospedagem em um templo budista e também em um ryokan. Todos os sites foram confiáveis e até o momento estamos seguros com nossas estadias. No airbnb todo o valor deve ser pago de uma vz, no hostelworld, o site mais confiável de hostels na minha opinião, se paga entre 10 a15% de reserva, e o restante deve ser pago no checkin, quanto ao templo e Ryokan, devemos pagar a quantia inteira também no checkin.

Aos poucos adicionaremos mais informações sobre nossos planos e a viagem em si. Aguardem.