Memorial da Paz e Castelo de Hiroshima

Não há muito o que falar da cidade de Hiroshima em si. Todos lembram dela pela bomba atômica e aqui a destruição foi bem maior que em Nagasaki, que já havíamos visitado por uma tarde e nos rendeu muitas experiências.
De ponto turístico dentro da cidade o que visitamos logo no primeiro dia foi o Memorial da Paz.

Prédio mais famoso do que sobrou da explosão da bomba, o epicentro foi a à 160 metros daqui, 500 metros acima do solo.
Prédio mais famoso do que sobrou da explosão da bomba, o epicentro foi a à 160 metros daqui, 500 metros acima do solo.

Era, como em Nagasaki, um parque, porém bem maior e muito mais arborizado. Diferente da outra cidade este em nada evocava tristeza e em nada lembrava a destruição causada pela tragédia. Vimos algumas fotos do local tiradas logo após a explosão e era difícil crer que aquele era o mesmo local onde estávamos, pois Hiroshima é uma cidade moderna, cheia de lojas e luzes, arborizada e cheia de vida.

Voltando ao parque, vimos alguns monumentos que relembravam a tragédia, o mais visitado de todos é um cheio de tsurus, aqueles origâmis em forma de garça, foram feitos para uma garota vítima dos efeitos da radiação.

Monumento à Sadako
Monumento à Sadako

Ouvi um soar forte de sino e fui até ele para tocar. Achei o máximo puar um tronco e fazer o sono ressoar. Claro que ele estava lá pra representar a paz também.

Tocando o sino da paz
Tocando o sino da paz

Lá também havia um museu que também resolvemos não visitar para não ser inundado de tristeza, mas na minha opinião valeria muito à pena.

Saindo dali fomos ao Castelo de Horoshima, a pé, pois era próximo. Já era noite e não apreciamos tanto a vista como tínhamos durante o dia, quando passamos de ônibus. Entramos, fomos a um templo. Muita gente estava lá, fazendo seus rituais de inicio de ano. Orações e agradeciment os. Havia um local para tirar a sorte de acordo com seu dia de nascimento e mês, peguei, estava em japonês e não entendi nada. Parei uma garota no caminho e tentei falar com ela em inglês para me dizer se era uma boa previsão ou má. Ela não falava inglês, mas conseguimos nos comunicar. E lá dizia que este ano não estava bom pra ter filho e nem pra me casar, então era melhor eu amarrar o papel, por via das dúvidas amarrei.

Santuário no castelo de Hiroshima
Santuário no castelo de Hiroshima