Osaka

Apesar de já ter ido a um Aquário anteriormente, quis muito ir a este em Osaka, o Kaiyukan. Um aquário é como um zoológico, vale a pena ir várias vezes. Reservei uma manhã, convenci o pessoal e fomos. A estrutura era gigante. Vimos peixes de várias regiões do mundo, focas e golfinhos, animais costeiros, pinguim se outros seres das águas que não sei a classificação biológica.

Várias espécies de pinguins
Várias espécies de pinguins
Na paz do aquário
Na paz do aquário

O que gosto em aquário é a sensação de paz e tranquilidade que eles trazem. Uma música relaxante, um ambiente com pouca luz, o movimento da água e os peixes em seu ritmo sincrônico, lento e rítmico. Passaria horas só observando cada aquário. Os que mais me chamaram a atenção foram as focas, pingüins, o tubarão baleia, e uns peixes azuis brilhantes da barreira de corais.

Peixes da barreira de corais
Peixes da barreira de corais
Logo após o aquário, uma comidinha
Logo após o aquário, uma comidoEste

De lá fomos à Umeda skybuilding, saímos do metrô, e depois de nos perdermos nos subterrâneos comerciais, um japonês perguntou se queríamos ajuda, claro que sim. Ele nos levou por uns 500 metros para nos indicar onde era o prédio, estava quase correndo e no final disse que estava com horário para pegar seu trem. Quase entregávamos uma flor em suas mãos em forma de agradecimento, pena que não tínhamos.
Chegamos ao prédio, são duas torres com uma ligação no topo de onde veríamos Osaka do alto. Achamos o elevador, entramos, era todo pretinho, escuro como muitos, mas poucos segundos após a subida vimos que era panorâmico, no meio do prédio e ia quase até o topo, tomei um susto, fiquei sem ar por alguns minutos. Depois pegamos uma escada rolante que cruza de uma torre à outra, também panorâmica e lá compramos o ticket de entrada, ¥630 já com desconto com um cartão que compramos pro metrô + aquário. A vista era linda, o frio não nos deixou aproveitar tanto, demos uma volta e descemos ao andar de baixo onde também se pode apreciar a vista.

No topo do Umeda Sky Building
No topo do Umeda Sky Building

Na mesma região havia uma loja de fotos onde queria ir para revelar uns filmes, perdemos tempo para achá-la e ainda não era lá onde eu poderia encontrar o serviço, o atendente nos direcionou a outro local, a famosa Yodobashi, e lá fomos nós.
Já eram umas 19hs, Wendel e eu resolvemos ir ao castelo de Osaka. Lindo local. Era um parque enorme, muito frio, algumas pessoas estavam praticando cooper e passeando, o castelo ficava quase ao centro. Caminhamos muuuito, haviam espaços abertos e escuros, silenciosos e sem ninguém, no Brasil jamais andaríamos num local como este. Chegamos ao castelo e nos admiramos. Tiramos várias fotos, sentamos um pouco, e aí aparece uma figura estranha, um ser andrógino vestido de preto observando o castelo, não era japonês, apelidamos de o corvo. Ficamos um pouco assustado, pois era noite em um ambiente quieto, sem ninguém e em seguida nos aparecia uma figura estranha. Saímos de lá e o corvo ainda nos acompanhou quase até o metrô, depois não o vimos mais. Nós nos perdemos para achar a estação, não havia ninguém para explicar e não conseguimos entender as placas, eu já estava morto de tanto ir e vir, já sem paciência para tirar fotos ou fazer qualquer outra coisa, e ainda queria comer. No final quando já estávamos no trem, quem estava lá? O corvo sentado do outro lado. Era uma moça, aliás muito bonita e simpática. O apelido foi mais brincadeira nossa por andar no escuro e no esquisito.
Descemos próximoà Dotonbori, queríamos comer um carangueijo gigante de Osaka, mas já estava tarde e tudo fechando. Não encontramos nenhum restaurante legal, inclusive legal para o bolso, e aí fomos comer hambúrguer numa rede de fast food chamada Lotteria. Comi hambúrguer de camarão. Aliás, foi um sacrifício fazer o pedido, o atendente não fala inglês e nem serviu outras coisas que queria.

Cheguei ao albergue simplesmente desencarnado, deitei e dormi.